O procurador iniciou dizendo que a prioridade à profissionalização dos serviços prestados pelo MPE e a otimização dos gastos já faziam parte de uma série de ações que integram o planejamento estratégico do órgão, iniciado antes mesmo de sua gestão, já em 2008, com o apoio da UFRN. Destacou a necessidade de transparência e citou também o trabalho da TV Assembleia, que ganhou o primeiro lugar do Prêmio de Jornalismo com reportagem abordando o combate às drogas.

 

“As ações de gestão estratégica que estamos apresentando neste relatório são um êxito não somente dessa gestão, mas das anteriores, porque trabalhamos buscando otimizar os recursos. Nosso planejamento, num determinado momento, teve como principal foco a estruturação da instituição, assegurando que os alicerces pudessem ser feitos de maneira responsável e cuidadosa”, afirmou.

 

No entanto, segundo Onofre, apesar do crescimento considerável de aportes para o MPE, sua estrutura continua aquém da de outros estados, sem corresponder, por exemplo, ao que acontece em Goiás e na Paraíba. Ele disse que o Grupo Articulado de Combate às Organizações Criminosas tem uma das piores estruturas do País e há um esforço desmedido para fortalecer o Gabinete de Segurança Institucional. O procurador também falou da necessidade do MPE ter sedes próprias para abrigar as promotorias no interior.

 

A apresentação contou também com a presença do promotor de Defesa do Patrimônio Público, Eudo Rodrigues Leite, da corregedora geral, Sonia Gurgel da Silva, o secretário chefe do Gabinete Civil, Anselmo Carvalho, representando a governadora Rosalba Ciarlini, da procuradora da AL, Maria Rita de Sousa Mercês, do procurador do MPE junto ao Tribunal de Contas, Luciano Ramos e da procuradora Auxiliadora Alcântara.