Selo Unale
José Dias cobra pagamento de emendas parlamentares que irão para Saúde

27/05/2025

Na Sessão Ordinária desta terça-feira (27), no horário destinado aos oradores, o deputado José Dias (PL) teceu críticas aos governos estadual e federal, com relação à falta de pagamento das emendas parlamentares e de ressarcimento das vítimas do golpe do INSS, respectivamente.

“Eu preciso levar para o povo o desprestígio desta Casa e o desrespeito à lei por parte do governo estadual. A governadora disse que ia fazer a liberação imediata de R$ 500 mil este mês e mais R$ 500 mil no próximo. Isso é inacreditável. O Estado tem um orçamento de quase R$ 25 bilhões, que é um valor realmente considerável. Então, não há motivo para não pagar as emendas. E houve aumento de impostos, então a arrecadação aumentou”, argumentou.

Em seguida, o parlamentar detalhou para onde se destina o valor cobrado. “Minhas emendas são R$ 500 mil. Desse total, R$150 mil vão para Lagoa de Pedras, área da Saúde; R$150 mil irão para Poço Branco, também no setor de Saúde; e os R$ 200 mil restantes serão destinados a associações de trabalhadores rurais, trabalhadores artesanais e de apoio aos animais”, disse. 

O deputado reconheceu, na sequência, que para as associações a burocracia é mais complicada. “Mas elas seguem lutando e aguardando com paciência. Então, vamos esperar que as coisas sejam agilizadas. É uma pena, porque a Saúde não espera, a necessidade não tem relógio, mas como estamos nesse Estado realmente calamitoso, vamos pedir a Deus um pouco de proteção”, criticou.

Dando continuidade ao seu pronunciamento, José Dias relembrou a questão das fraudes do INSS.

“E eu também preciso falar sobre um problema que é nacional. Eu, como idoso, tenho uma aposentadoria do INSS e tive valores descontados sem a minha autorização. É claro que eu nunca fiz questão, porque o dinheiro do INSS já está secando e vai secar mais ainda. E é um dinheiro dos pobres. Então, nós que temos condições não precisamos receber. Mas os pobres precisam receber esses recursos... E o mais grave é que a situação veio à tona há mais de um mês, e o governo ainda não resolveu. Roubar foi fácil; mas para fazer a coisa certa, que é indenizar o pobre, é a maior dificuldade do mundo. E será que as associações vão pagar criminalmente por isso?”, questionou, finalizando seu discurso.

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