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Impostos e crise na saúde pública pautam falas de deputados na Assembleia Legislativa

29/05/2025

Durante o horário destinado aos pronunciamentos dos parlamentares na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (29), os temas centrais foram a alta carga tributária e os desafios enfrentados pela saúde pública no Rio Grande do Norte.

O deputado Coronel Azevedo (PL) foi o primeiro a se pronunciar, destacando os dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que apontam que, em 2024, o brasileiro precisou trabalhar até o dia 29 de maio, o equivalente a 149 dias, apenas para quitar impostos, taxas e contribuições aos governos federal, estadual e municipal. Segundo o parlamentar, isso representa 40,82% da renda média do cidadão.

“É mais do que absurdo. É opressivo. Vivemos sob um modelo que asfixia o trabalhador, penaliza o empreendedor e disfarça sua ineficiência com propaganda enganosa, como se as pessoas estivessem vivendo melhor”, criticou Azevedo, referindo-se ao governo federal.

O deputado questionou ainda o retorno oferecido à população diante da alta carga tributária. “Hospitais sem médicos, escolas em colapso, estradas esburacadas e uma insegurança crescente”, pontuou.

De acordo com dados do Impostômetro, painel mantido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), os brasileiros já pagaram mais de R$ 1,628 trilhão em tributos até a data. No Rio Grande do Norte, esse montante ultrapassava R$ 11,6 bilhões, sendo R$ 458,8 milhões apenas em Natal.

Na sequência, a deputada Terezinha Maia (PL) fez um balanço das ações do seu mandato. Ela destacou sua participação na Festa de Jundiá, que classificou como “muito organizada”, e aproveitou para reforçar um antigo pleito: a recuperação da estrada que liga Jundiá ao município de Espírito Santo. “Fiz esse apelo em abril de 2023 e até hoje não obtive resposta”, lamentou.

A parlamentar também relatou sua presença na Copa Rui Pereira e nas comemorações do Dia das Mães em Poço de Pedras. Além disso, celebrou a instalação da Procuradoria da Mulher no município de Extremoz. “Fiquei muito feliz em saber que a vereadora Michele Gois foi eleita procuradora e certamente fará um grande trabalho”, afirmou.

Encerrando a fala, Terezinha alertou para a crise no Hospital de Caicó. “A situação é caótica. Faltam médicos, medicamentos e condições básicas de trabalho. Isso reflete a ausência de políticas públicas efetivas e a desvalorização dos profissionais de saúde. Estamos enfrentando a pior fase da saúde no Rio Grande do Norte”, concluiu.

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