Selo Unale
Hermano Morais exalta queda em índice de pobreza no RN

04/12/2025

O deputado Hermano Morais (PV) celebrou, na sessão plenária desta quinta-feira (4) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que posicionam o estado com a menor proporção de população pobre em toda a região Nordeste. 

O parlamentar destacou que, pela primeira vez desde o início da série histórica em 2012, a parcela da população potiguar vivendo com renda per capita abaixo da linha de pobreza recuou para menos de 40%. Em 2024, esse índice atingiu 33,5%, uma queda significativa em relação aos 43,8% registrados em 2023, representando uma redução de 3,3 pontos percentuais em apenas um ano.

Para Morais, os números são "alentadores", apesar das preocupações persistentes com a pobreza. O vice-líder lembrou que, segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, a linha de pobreza, conforme metodologia do Banco Mundial, é estabelecida em R$ 692 mensais por pessoa no RN. Já o percentual de potiguares em situação de extrema pobreza, com renda per capita inferior a R$ 217 por mês, apresentou uma redução de 6,4% em 2023 para 5,2% em 2024. Embora ainda "muito preocupante", essa diminuição foi "significativa", conforme pontuou o legislador.

Hermano detalhou ainda a queda da pobreza em áreas específicas. Na Região Metropolitana de Natal, por exemplo, a proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza caiu de 40,1% em 2023 para 25,7% em 2024. Na capital, Natal, o percentual reduziu de 31,9% para 21,7% no mesmo período, e a extrema pobreza foi de 4,3% para 3,8%. 

Apesar dos avanços, Hermano Morais ressaltou que os índices de pobreza no Rio Grande do Norte, embora abaixo da média nordestina, ainda se mantêm acima das médias nacionais. Ele também fez menção aos dados gerais do Brasil, onde cerca de 2 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza entre 2023 e 2024, e 8,6 milhões deixaram a situação de pobreza no mesmo período. O parlamentar enfatizou a importância dos programas sociais, tanto federais quanto estaduais, que "têm demonstrado eficiência" ao retirar muitos cidadãos da linha de pobreza, mas alertou que "ainda há muito que fazer".

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